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terça-feira, 14 de agosto de 2018

O médico e o Monstro


Desde que me conheço por gente, sempre me vi envolvido com o ativismo ambiental e humano. Nunca gostei do que o homem faz com o meio ambiente e com ele, a sua própria espécie. Maus tratos em animais e com pessoas, sempre me deram nos nervos e me fizeram tomar atitudes que tive que pagar caro algumas vezes e outras me omitir.
E não sabendo ao certo o porquê eu me envolvia com essas bravatas mesmo assim ia por impulso, por querer, por desejar.

Isso que está em mim, está em você, está em todos. Esse Dr. Jekyll e Mr. Hyde, o médico e o monstro em que queremos salvar e outras vezes queremos destruir.

E às vezes nos desesperamos em nossas lutas, tanto em destruir quanto em salvar.  Desistimos por ver que não tem jeito o pior vai acontecer, tanto para um quanto para outro. O pior para quem salva e o destruidor, e pior para quem destrói é quem salva. É louco eu sei, mas é humano. Inevitável.

Claro que há o equilíbrio ou o desejo da maioria que se une em sua força e derrota a minoria.
Foram assim com os nazistas sobre os judeus por um período, depois a maioria, os aliados, se uniram contras os alemães que viraram minoria.

Hoje vemos que os direitos humanos antes restritos a poucos estão se replicando, assim com as causas ambientais antes dirigidas a poucos hoje já começa a tomar forma em hábitos nossos, dia-a-dia.

Somos uma esperança em nossas lutas. Mas somos mais reais quando entendemos o outro. É preciso sempre deixar uma cadeira a mesa para que se negocie.
Vendo esses dias na TV, o extremista norueguês sendo julgado pelo seu massacre covarde e que debochava do próprio julgamento, se tornou minoria diante da resposta maravilhosa que o povo norueguês lhe deu. Cantando musicas de amizade e infantil, lhe dizendo claramente que não o aceitam. Assim como, os jovens árabes não aceitam os ditadores.
Os famintos de Cuba a falta de oportunidades e de ir e vir e os desempregados dos EUA ao enriquecimento desumano de suas elites.

E Dr. Jekyll conseguirá dominar Mr.Hyde se apreender a compreendê-lo.
Certamente estamos vivemos um passo importante em nossa evolução, em que ao entender o outro encostaremos nossas armas. E fechando os olhos, entraremos filosoficamente num  diálogo.

domingo, 12 de agosto de 2018

Autor Rafael. S. F.

Apresentando o Autor Rafael S. F com seu livro " Senhor das Águias" disponível no Clube dos autores. 












Pedro se considerava um simples ferreiro de Caën, morador de uma pequena cidade pacata ao norte de Velÿ. Vivia confortavelmente em sua casa e raramente se aventurava para outras regiões, principalmente em se tratando de novas aventuras. 

Sua ira pelos elfos era inexplicável, sobretudo quando ouvia as mais diversas histórias das impetuosas guerras que aconteceram no passado. Mas sua felicidade é perturbada, quando um sujeito misterioso aparece no jardim de sua casa, dando a ele a missão de destruir as pedras da perdição, criadas pelo mago Cesarem. Estas possuíam uma maldição terrível, transfigurando a todos os que se atrevessem a tocá-la livremente. Mas ele não estará sozinho nesta expedição, sobretudo quando se deparar com os membros da sociedade da prata, escolhidos exclusivamente pelo Senhor das Águias. 

Diversas charadas terão que ser desvendadas, pois, somente por intermédio de suas respostas, conseguirá localizar as pedras que estão adormecidas. Coisas terríveis acontecerão em seu caminho, tentando impedir que as pedras sejam encontradas. Embarque nessa emocionante aventura em que elfos e anões, centauros e hipogrifos se unirão para destruir o mal que invadiu todo o mundo de Aldiroön.

Onde encontrar o livro. Aqui no blog. Clicar na imagem do livro que direcionara para site de compra. 

terça-feira, 7 de agosto de 2018

A menina na Janela

Beatriz subitamente naquela tarde se cansou do Whatsapp, do Twitter e do Face Book . Respirou fundo dos seus quinze anos, jogou o celular no sofá foi até a geladeira e correu os olhos tentando escolher algo tentador para saciar aquela súbita vontade de não fazer nada. Respirou fundo, olhou pela casa, ligou e desligou a tv e sensação de não fazer nada insistia, persistia, resistia.

http://migre.me/sH9oy
- Que saco! – bufou entediada como todos nessa idade.
E se aproximou da janela de seu quarto, se encostou com descontração e preguiça no parapeito da janela, cruzou os braços e se apoiou neles vendo do alto do sexto andar, o horizonte da cidade.
- Nossa como essa cidade é grande! – disse como se nunca estivesse visto a cidade.
Alias não se lembrava de ter visto a cidade, mas se lembrou que um dia quando morava numa casa e não em um apartamento, se pois na janela, como agora, e ficou olhando o tempo, as pessoas e os acontecimentos. Ainda tinha seis ou sete anos, não se lembra, mas foi bom demais se reencontrar com a sua infância naquele momento. Beatriz sorriu.
- To ficando tonta mesmo! – disse se esticando nesse momento.  Um momento prazeroso de um reencontro com a um momento de sua vida, a sua vida e de mais ninguém.
E nesse momento de encontros com sua própria existência, lhe veio no pensamento às velhas perguntadas que se fez debruçada na janela da casa onde morou.
Beatriz aos seis ou sete anos, não sabia muito da vida. Por isso perguntava muito. Viu um homem passar, e se perguntou para onde ele ia depois que passava pela frente de sua casa? Talvez ele vá para a casa dele, igual a sua com uma janela e talvez uma filha que fica olhando pela janela e perguntando para onde vão as pessoas que passam por ali.  Então Beatriz concluiu que tudo passava, mas precisava confirmar com sua mãe.  E da janela gritou para sua mãe.
- Mãe tudo passa!
Sua mãe que estava no sofá olhando as descobertas da filha, sorriu.
- Tudo passa Beatriz.
- E depois que passa para onde vai?
A sua mãe se surpreendeu.
- Para onde tem que ir.
- O trem passa e vai para a estação, o homem passa e vai para a casa dele, o carro passa e vai para a garagem...
- É assim mesmo!
Beatriz então ficou contente com a sua descoberta, e ficou o resto da tarde olhando tudo passar. Foi um momento só seu e grande que lhe marcou e Beatriz pode trazer e se lembrar desse momento, agora as quinze anos.
E do encosto de sua janela, observou que tudo passa e passa mesmo. E depois que passa não se sabe ao certo para onde vai. Só se sabe que a gente passa, mas momentos como aquele nunca passa, fica para sempre é só se lembrar e deixar passar.

domingo, 5 de agosto de 2018


Moby Dick e os sentimentos atuais.

Em dias atuais onde o debate político está no dia a dia das pessoas de forma acirrada e às vezes até mesmo violenta. O que é desnecessário, por que podemos subir um degrau em nossa ignorância facilmente e ouvir o outro e discorda dele com bons argumentos e simplesmente não usar da violência. Simples assim. E deve ser assim, tão simples como comer uma porção de batatas fritas.

As pessoas não se permitem o bom senso, em muitas ocasiões, e numa estratégia mais comum seguem logo para a violência, a agressão verbal, de ódio no olhar e maledicência. Mas podemos escolher nossos caminhos, nossas atitudes.
Simples se você não tem argumento, escute apenas o outro, pesquise depois, análise os fatos, porque uma verdade não anula a outra verdade. Não precisamos ofender o que não entendemos, nem  o que não é do nosso interesse.
Se você tem argumento você fala, se você não tem argumento você “xinga”. Não precisa.
E se ofende, é ofendido e retruca ferido em seu ego ou no que você esconde de todos e inclusive de si mesmo.  E assim surgi o ódio.

O  ódio enfim nos tomas em momentos e situações corriqueiras ou em revoltas, em algumas pessoas cresce feita micose no dedo, vai tomando a tudo comendo a parte saudável de nossa inteligência e alma e se torna até mesmo agressões sérias e permanentes na pessoa agredida. O que leva a um novo ciclo vicioso, onde um querendo se vingar do outro, ofendido pelo outro, orgulho e ódio se misturam como no capitão Ahab que odiava a Moby Dick por ela ter-lhe ofendido a honra comendo parte de seu corpo.

E assim a pessoa que pratica o ódio ao outro leva o ódio consigo, perseguindo por esse ódio, acabara como o capitão Ahab  que deixou tudo por sua vingança e acabou preço a Moby Dick.
Moby Dick escrito por  Herman Melville em publicado originalmente em três fascículos com o título “A Baleia”, em Londres, em 1851, e ainda no mesmo ano em Nova York em edição integral. Somente a partir de sua segunda edição que ganha seu título definitivo, “MOBY DICK”.

Na cidade de New Bedford, em Massachusetts, o marinheiro Ismael conhece o arpoador Queequeg e, juntos, partem para a ilha de Nantucket em busca de trabalho no mercado de caça às baleias. Lá, eles embarcaram no baleeiro Pequod para uma viagem de três anos aos mares do sul. Entre eles, tripulantes de diversas nacionalidades: os imediatos Starbuck, Stubb e Flask; os arpoadores Tashtego e Daggoo, além de Ahab, o sombrio capitão que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Obcecado por encontrar a fera responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater  a temível "Moby Dick". “O capitão Ahab que  a noite assombra a todos com o barulho de sua perna de marfim batendo no convés, e seu olhar da dor mal olhando sempre para o horizonte em busca de Moby Dick conduz o baleeiro e toda a sua tripulação em seu ódio que o domina  por uma rota de perigos e incertezas.”

Herman  Melville deu a Ahab o ódio, a tripulação a submissão, aos místicos a palavra como Elias que no início diz  o que vai acontecer. Quequeg que prevê a morte. E a própria Moby Dick que se vê como uma personagem densa em sua luta contra os arpões e vitima do ódio como Ahab.
Uma ótima leitura para enxergarmos o momento atual e nos alimentar do  bom senso que Starbuck avisa por varias vezes Ahab para se livrar do ódio  ou outros capitães que aparecem dizendo para se afastar de Moby Dick  a deixar seguir seu curso.

Precisamos nos despedir do ódio, da raiva e abraçar o bom senso e  respeito se não iremos todos pra profundezas junto com o nosso ódio. Assim como Ahab foi com sua Moby Dick




Referencias para ler  e assistir Moby Dick






“Às vezes sinto saudade de algo que está escondido num porta secreta num canto de mim que propositalmente ignoro”

domingo, 11 de fevereiro de 2018

RESENHA do Livro de Helen Flavia “ Quem de Nós Dois”

Por Guilherme Maia

Quem de Nós Dois é aquele livro que você pega para ler e vai embora, num fim de semana, numa leitura prazerosa e com boa dose de emoção.

As amigas Marina e Keila embarcam num cruzeiro para passar as festas de fim de ano, quando conhecem dois caras, Edgar e Alessandro, e começam uma amizade, que vai evoluindo quando chega num estágio de emoções ardentes. Keila está mais certa em relação a Edgar, ainda que seu estilo seja do tipo de “ficar e passar para outro”, mas Marina está insegura, pois já teve decepções e não quer repetir. Alessandro, com todo seu charme, usa da técnica da conquista dia após dia, até que, quando ela decide se entregar, um acidente acontece. Alessandro é baleado numa briga e vem a óbito.

Quatro anos se passam, Marina deu rumo a sua vida, mas os quatro anos sofrendo de pura amargura pela falta do homem no navio que havia começado a amar. Ela agora mora em Santos e começa a trabalhar num bar e dar aulas num centro comunitário. Em seu primeiro dia no Centro, alguém lhe é apresentado e ela paralisa. Alessandro está bem diante do seu nariz. Mas, como? Existem coincidências absurdas a ponto de isso acontecer? Aparentemente seu tormento de anos chega ao fim, mas um detalhe muda esta história: ele não se lembra dela. Pior, já mantém uma relação bem amigável com a megera Paula. Marina vai fazer de tudo para “roubá-lo” dela, se esforçando para ser lembrada dos dias gloriosos dentro do navio.

O livro tem 210 páginas em tamanho 14x21, folha pólen e uma boa diagramação. A leitura flui e você de fato entra na história a ponto de enxergar cada personagem. Soltei muitas risadas com a confusão das emoções de Marina, e o livro me arrancou algumas lágrimas em trechos específicos. Fala de tema como discriminação a deficientes, o que ganhou muitos pontos meu, pois além de diversão, para mim um livro deve trazer alguns princípios, e este foi aprovado.

O que me incomodou – não gosto mesmo, e comecei a ler já sabendo disso – é que em primeira pessoa, o que não é defeito, é um gosto pessoal por terceira. Eu também achei que poderiam ser diminuídas as descrições após as falas dos personagens, que a leitura fluiria bem melhor, mas isso também não impediu de o livro ser envolvente.

Recomendo para todos os leitores assíduos, principalmente quem curte uma história leve, divertida e emocionante.


[23:35, 10/2/2018] Guilherme.: ATENÇÃO! Esta foi à  primeira resenha da minha vida!

Onde encontrar o livro :
https://goo.gl/gewzV8

                                           

https://goo.gl/2o7jqD 
                                     
                                   



sábado, 6 de janeiro de 2018

Boa tarde! Pessoal!
Está semana apresentamos o autor Amilton Costa.
                              

Sou dentista, mantive por alguns anos o blog De Boca Aberta, e nele retratei o cotidiano de um consultório odontológico público através das histórias protagonizadas pelos pacientes. Observar e escrever sempre me encantou, enxergar isso tudo através de pessoas que chegam até mim procurando curar uma dor ou tratar uma doença passou a ser um desafio diário. E isso me fez seguir acreditando que cada dia seria uma nova possibilidade, com um novo paciente, uma nova história, novos personagens. Passei a entender cada vez mais que o dente que se procura curar, a boca que se abre à procura de tratamento carrega um ser humano com histórias extraordinárias e muitas vezes negligenciadas. São estas histórias que tento retratar, são estes personagens que invadem meu mundo, e sob meu olhar o mundo deles é, também invadido. Em 2012 lancei o romance 20 Dias. Muito além das crônicas reais do livro De Boca Aberta, 20 Dias nos coloca diante do fim, ou do recomeço a partir daí, quando o protagonista descobre ter apenas 20 Dias de vida. Então, embarca numa viagem de descobertas, reencontros e libertação. O que você faria se descobrisse que tem apenas 20 DIAS de vida? Recentemente lancei um livro de poemas-Infinitos Fins- que soa como um conjunto de palavras que dão forma à sentimentos surgidos no cotidiano de nossas vidas. Nos encantamos, nos entristecemos, mas também sabemos encontrar a leveza de cada momento, de cada voo para irmos mais longe, e assim seguir vivendo. As palavras de cada poesia podem significar recomeços, por vezes, inesperados, incontidos e esquecidos. São cantos de uma vida inteira, de desejos tão díspares quanto a ânsia de chegar ao fim que nunca transparece quietude. São recomeços, são esperanças, são poesias que nos guiam a novos e inesperados fins.


Seus livros: 



 Links para contato :

http://amiltonlive.blogspot.com.br/

http://www.twitter.com/amiltonc

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