Moby
Dick e os sentimentos atuais.
Em dias atuais onde o
debate político está no dia a dia das pessoas de forma acirrada e às vezes até
mesmo violenta. O que é desnecessário, por que podemos subir um degrau em nossa
ignorância facilmente e ouvir o outro e discorda dele com bons argumentos e
simplesmente não usar da violência. Simples assim. E deve ser assim, tão
simples como comer uma porção de batatas fritas.
As pessoas não se
permitem o bom senso, em muitas ocasiões, e numa estratégia mais comum seguem
logo para a violência, a agressão verbal, de ódio no olhar e maledicência. Mas
podemos escolher nossos caminhos, nossas atitudes.
Simples se você não tem
argumento, escute apenas o outro, pesquise depois, análise os fatos, porque uma
verdade não anula a outra verdade. Não precisamos ofender o que não entendemos,
nem o que não é do nosso interesse.
Se você tem argumento
você fala, se você não tem argumento você “xinga”. Não precisa.
E se ofende, é ofendido
e retruca ferido em seu ego ou no que você esconde de todos e inclusive de si
mesmo. E assim surgi o ódio.
O ódio enfim nos tomas em momentos e situações
corriqueiras ou em revoltas, em algumas pessoas cresce feita micose no dedo,
vai tomando a tudo comendo a parte saudável de nossa inteligência e alma e se
torna até mesmo agressões sérias e permanentes na pessoa agredida. O que leva a
um novo ciclo vicioso, onde um querendo se vingar do outro, ofendido pelo
outro, orgulho e ódio se misturam como no capitão Ahab que odiava a Moby Dick
por ela ter-lhe ofendido a honra comendo parte de seu corpo.
E assim a pessoa que
pratica o ódio ao outro leva o ódio consigo, perseguindo por esse ódio, acabara
como o capitão Ahab que deixou tudo por
sua vingança e acabou preço a Moby Dick.
Moby
Dick
escrito por Herman Melville em publicado
originalmente em três fascículos com o título “A Baleia”, em Londres, em 1851,
e ainda no mesmo ano em Nova York em edição integral. Somente a partir de sua
segunda edição que ganha seu título definitivo, “MOBY DICK”.
Na cidade de New
Bedford, em Massachusetts, o marinheiro Ismael conhece o arpoador Queequeg e,
juntos, partem para a ilha de Nantucket em busca de trabalho no mercado de caça
às baleias. Lá, eles embarcaram no baleeiro Pequod para uma viagem de três anos
aos mares do sul. Entre eles, tripulantes de diversas nacionalidades: os
imediatos Starbuck, Stubb e Flask; os arpoadores Tashtego e Daggoo, além de
Ahab, o sombrio capitão que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e
uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Obcecado por encontrar a fera
responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater a temível "Moby Dick". “O capitão
Ahab que a noite assombra a todos com o
barulho de sua perna de marfim batendo no convés, e seu olhar da dor mal
olhando sempre para o horizonte em busca de Moby Dick conduz o baleeiro e toda
a sua tripulação em seu ódio que o domina por uma rota de perigos e incertezas.”
Herman Melville deu a Ahab o ódio, a tripulação a
submissão, aos místicos a palavra como Elias que no início diz o que vai acontecer. Quequeg que prevê a
morte. E a própria Moby Dick que se vê como uma personagem densa em sua luta
contra os arpões e vitima do ódio como Ahab.
Uma ótima leitura para
enxergarmos o momento atual e nos alimentar do
bom senso que Starbuck avisa por varias vezes Ahab para se livrar do
ódio ou outros capitães que aparecem
dizendo para se afastar de Moby Dick a
deixar seguir seu curso.
Precisamos nos despedir
do ódio, da raiva e abraçar o bom senso e
respeito se não iremos todos pra profundezas junto com o nosso ódio.
Assim como Ahab foi com sua Moby Dick
Referencias para
ler e assistir Moby Dick
Nenhum comentário:
Postar um comentário