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domingo, 5 de agosto de 2018


Moby Dick e os sentimentos atuais.

Em dias atuais onde o debate político está no dia a dia das pessoas de forma acirrada e às vezes até mesmo violenta. O que é desnecessário, por que podemos subir um degrau em nossa ignorância facilmente e ouvir o outro e discorda dele com bons argumentos e simplesmente não usar da violência. Simples assim. E deve ser assim, tão simples como comer uma porção de batatas fritas.

As pessoas não se permitem o bom senso, em muitas ocasiões, e numa estratégia mais comum seguem logo para a violência, a agressão verbal, de ódio no olhar e maledicência. Mas podemos escolher nossos caminhos, nossas atitudes.
Simples se você não tem argumento, escute apenas o outro, pesquise depois, análise os fatos, porque uma verdade não anula a outra verdade. Não precisamos ofender o que não entendemos, nem  o que não é do nosso interesse.
Se você tem argumento você fala, se você não tem argumento você “xinga”. Não precisa.
E se ofende, é ofendido e retruca ferido em seu ego ou no que você esconde de todos e inclusive de si mesmo.  E assim surgi o ódio.

O  ódio enfim nos tomas em momentos e situações corriqueiras ou em revoltas, em algumas pessoas cresce feita micose no dedo, vai tomando a tudo comendo a parte saudável de nossa inteligência e alma e se torna até mesmo agressões sérias e permanentes na pessoa agredida. O que leva a um novo ciclo vicioso, onde um querendo se vingar do outro, ofendido pelo outro, orgulho e ódio se misturam como no capitão Ahab que odiava a Moby Dick por ela ter-lhe ofendido a honra comendo parte de seu corpo.

E assim a pessoa que pratica o ódio ao outro leva o ódio consigo, perseguindo por esse ódio, acabara como o capitão Ahab  que deixou tudo por sua vingança e acabou preço a Moby Dick.
Moby Dick escrito por  Herman Melville em publicado originalmente em três fascículos com o título “A Baleia”, em Londres, em 1851, e ainda no mesmo ano em Nova York em edição integral. Somente a partir de sua segunda edição que ganha seu título definitivo, “MOBY DICK”.

Na cidade de New Bedford, em Massachusetts, o marinheiro Ismael conhece o arpoador Queequeg e, juntos, partem para a ilha de Nantucket em busca de trabalho no mercado de caça às baleias. Lá, eles embarcaram no baleeiro Pequod para uma viagem de três anos aos mares do sul. Entre eles, tripulantes de diversas nacionalidades: os imediatos Starbuck, Stubb e Flask; os arpoadores Tashtego e Daggoo, além de Ahab, o sombrio capitão que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Obcecado por encontrar a fera responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater  a temível "Moby Dick". “O capitão Ahab que  a noite assombra a todos com o barulho de sua perna de marfim batendo no convés, e seu olhar da dor mal olhando sempre para o horizonte em busca de Moby Dick conduz o baleeiro e toda a sua tripulação em seu ódio que o domina  por uma rota de perigos e incertezas.”

Herman  Melville deu a Ahab o ódio, a tripulação a submissão, aos místicos a palavra como Elias que no início diz  o que vai acontecer. Quequeg que prevê a morte. E a própria Moby Dick que se vê como uma personagem densa em sua luta contra os arpões e vitima do ódio como Ahab.
Uma ótima leitura para enxergarmos o momento atual e nos alimentar do  bom senso que Starbuck avisa por varias vezes Ahab para se livrar do ódio  ou outros capitães que aparecem dizendo para se afastar de Moby Dick  a deixar seguir seu curso.

Precisamos nos despedir do ódio, da raiva e abraçar o bom senso e  respeito se não iremos todos pra profundezas junto com o nosso ódio. Assim como Ahab foi com sua Moby Dick




Referencias para ler  e assistir Moby Dick





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